A Tal da Castanha celebra 10 anos, OMS divulga relatório sobre solidão e outras notícias
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A Tal da Castanha celebra 10 anos, OMS divulga relatório sobre solidão e outras notícias

por Manuela Aquino

A celebração de uma década da A Tal da Castanha marca também um novo posicionamento no mercado. A marca investiu R$ 3,5 milhões em um rebranding, com mudanças na identidade visual. A alteração sutil da logomarca foi feita pela agência Polar e trouxe uma nova paleta de cores, desenvolvida em parceria com a Tetra Pak. “Mantivemos elementos que fazem parte do nosso DNA, como a vivacidade das cores e os personagens que conquistaram os consumidores, mas avançamos em direção a uma identidade visual mais integrada, que une todas as linhas sob um mesmo guarda-chuva visual. Isso melhora a experiência no ponto de venda e reforça o elo entre os produtos, ampliando o reconhecimento da marca”, disse ao Belezinha, Felipe Carvalho, CEO da Positive Co, que integra A Tal da Castanha, Possible e Plant Power. O executivo afirma que o objetivo é tornar a marca mais próxima, relevante e acessível para diferentes públicos. “O novo posicionamento também nos aproxima de quem ainda não nos conhece, com uma linguagem mais inclusiva e inspiradora”, conta. Os dez anos também são comemorados com dois lançamentos: bebida vegetal Completo com 8 gramas de proteína na porção e o Condensado de Castanha-de-Caju, para substituição do leite condensado tradicional.

A história da marca começou em 1999, quando a família Carvalho adquiriu uma pequena indústria de beneficiamento de castanha-de-caju no Ceará. Em 2015, os irmãos Felipe e Rodrigo Carvalho fundaram A Tal da Castanha com o propósito de oferecer produtos voltados para quem buscava alternativas ao leite de vaca por restrição alimentar, alergias ou estilo de vida. O primeiro produto foi uma bebida vegetal feita apenas de castanha-de-caju e água. Dez anos depois, a marca soma um portfólio robusto. “Chegamos aos 10 anos com um portfólio maduro, diverso e com alto valor percebido, mantendo a essência que nos trouxe até aqui: produtos limpos, de alta densidade nutritiva e sustentáveis. Estamos mais presentes, mais reconhecidos e mais conectados com um público que valoriza qualidade, saúde e impacto positivo”, disse o CEO. E esse é um mercado em crescimento: segundo a Euromonitor, as vendas de bebidas vegetais no Brasil devem alcançar R$ 1 bilhão até 2029. Já a Scanntech apontou crescimento de 24% no consumo nacional em 2024, o que resultou em um faturamento de aproximadamente R$ 450 milhões. Intolerância à lactose, veganismo e preocupação com saúde são os principais fatores por trás da alta.

O ano de 2020 marcou a formalização da joint venture com o Grupo 3 Corações e o lançamento de itens com aveia. “A chegada do Grupo foi crucial para proporcionar à Tal da Castanha a capilaridade comercial necessária para acelerar sua expansão. A estrutura logística do grupo e sua vasta rede de distribuição foram fundamentais para que a marca aumentasse significativamente sua presença nos principais canais de venda em todo o Brasil, incluindo supermercados, lojas de produtos naturais e e-commerce”, contou Felipe. A parceria também fortaleceu o compromisso da marca com a sustentabilidade, um dos pilares da operação. A Tal da Castanha — primeira bebida vegetal clean label do Brasil — investe em processos sustentáveis, como o uso de embalagens 100% recicláveis e a compensação de emissões de CO₂. Desde 2017, a empresa compensa 100% das embalagens colocadas no mercado. Só em 2024, foram mais de 770 toneladas de CO₂ compensadas, além da preservação de cerca de 14 mil árvores. A marca também acumula certificações como B Corporation, Orgânico, Kosher e Non-GMO.

Hoje, a Tal da Castanha calcula ter 34% de participação no mercado brasileiro de bebidas vegetais e comemora o posto de número 1 no segmento, segundo pesquisa com consumidores feita pela Times. “A liderança de A Tal da Castanha é resultado de uma trajetória construída com propósito, ousadia e consistência. Desde o início, desafiamos o status quo da indústria ao lançar a primeira bebida vegetal clean label do Brasil, uma proposta disruptiva que fez parte do nascimento de toda uma nova categoria”, analisa Felipe. Presente em mais de 40 mil pontos de venda, a marca tem planos de expansão para os mercados europeu e norte-americano nos próximos anos. A projeção para 2025 é de um crescimento de 30%, com faturamento estimado em R$ 600 milhões.

TOP 3

1. OMS relaciona solidão e saúde mental
Um novo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelou que uma em cada seis pessoas no mundo sofreu de solidão entre 2014 e 2023 — o que corresponde a mais de 1,2 bilhão de indivíduos. Entre os jovens de 13 a 29 anos, as taxas variam de 17% a 21%. O isolamento social e o uso excessivo de telas, juntos, formam essa conta preocupante. O relatório também aponta que até um terço dos idosos e um quarto dos adolescentes são afetados pela solidão. Grupos como pessoas com deficiência, LGBTQIA+, indígenas e refugiados enfrentam obstáculos adicionais para estabelecer conexões sociais, muitas vezes por conta da discriminação — o que afeta diretamente a saúde mental. A OMS reforça que a conexão social é fundamental para o bem-estar físico e emocional e recomenda ações públicas para ampliar o acesso a cuidados psicológicos, promover campanhas de conscientização e investir em infraestrutura de convivência, como parques, bibliotecas e cafés.

2. Nova lei dispensa cosméticos artesanais de registro na Anvisa
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 15.154, que isenta a produção artesanal de cosméticos, perfumes e itens de higiene pessoal do registro prévio na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A medida busca facilitar a vida de pequenos produtores, incentivando a formalização e a comercialização de produtos como sabonetes, cremes e similares. A nova legislação altera a Lei 6.360/1976 e permite que esses itens sigam uma regulamentação específica sem, no entanto, eliminar a obrigatoriedade da fiscalização sanitária. A Anvisa ainda deve divulgar os critérios para enquadramento como atividade artesanal. A mudança entra em vigor no dia 30 de agosto de 2025, 60 dias após sua publicação.

3. Indústria da beleza perde U$ 86 bi por ano, segundo relatório
Um relatório elaborado pela Accenture em parceria com a Atelier, divulgado pelo site Cosmetic Design Europe, aponta que a indústria global da beleza enfrenta perdas anuais de aproximadamente U$ 86 bilhões. Apesar de ser um dos setores que mais investem em tecnologia e inovação, o estudo revela que modelos ultrapassados e ineficientes de desenvolvimento de produtos, além de falhas na cadeia de suprimentos, estão entre os principais responsáveis por esse prejuízo bilionário. Segundo o levantamento, apenas 13% das empresas têm sua cadeia de produção e suprimentos alinhada com as metas comerciais. Outro dado preocupante: 79% das companhias ainda não encontraram formas eficazes de traduzir os dados do consumidor em decisões práticas, como o desenvolvimento de novos produtos. O relatório destaca que a virada de chave depende da modernização dos processos, de um investimento robusto em tecnologia e da adoção de práticas mais sustentáveis. Também traz recomendações para acelerar a transformação digital e aprimorar a colaboração entre fornecedores e marcas.

E mais:

. L’Oréal Paris apresenta Beauty Genius, uma ferramenta de IA acessível pelo celular, que oferece recomendações personalizadas de cuidados com a pele e maquiagem. Ela analisa o rosto do usuário em tempo real e faz testes virtuais além de oferecer uma experiência de compra.

. Com foco no público jovem, O Boticário aposta em campanha em formato de dorama para o relançamento da linha Cuide-se Bem Morango & Leite.

. A Beiersdorf anunciou um investimento de € 139 milhões para expandir sua fábrica em Leipzig, na Alemanha. A ampliação aumentará a produção de cuidados com a pele marcas como Nivea, Eucerin e Hansaplast. O projeto também prioriza a sustentabilidade, com tecnologias de baixo consumo de energia e redução na emissão de CO₂.

. Estreia nacional: Oeje Brazil chega ao mercado com ativos como probióticos, antioxidantes e extrato de Kakadu para produtos de cabelo e pele. Os itens do portfólio são veganos e cruelty-free e com vendas somente online.

. Medicamentos como Ozempic, Wegovy e Mounjaro só poderão ser vendidos com retenção de receita médica, válida por até 90 dias, segundo nova determinação da Anvisa. A decisão responde ao índice de efeitos adversos em 32% dos usuários.

. A Louis Vuitton inaugurou em Xangai uma loja-conceito inspirada em navios de cruzeiro, batizada de The Louis. Com três andares e 1.600 m², o espaço tem como destaque o Perfume Room, que exibe kits vintage de cuidados pessoais e fragrâncias. Segundo a marca, a iniciativa reforça a estratégia de unir storytelling cultural e lifestyle ao varejo.

. Clinique agora vende na farmácia: a marca de skincare chega este mês, com exclusividade, às unidades da Droga Raia e Drogasil.

. Nos dias 11 e 12 de julho, o e-commerce AMOBELEZA promoverá uma ação em frente ao Shopping Cidade São Paulo, na Avenida Paulista: uma cabine de foto e vídeo criada para impulsionar relatos reais sobre a relação das pessoas com a beleza. 


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