Mahamudra é para os fortes. E Bruno Couto é um deles
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Mahamudra é para os fortes. E Bruno Couto é um deles

por Vânia Goy

Bruno Couto, de 29 anos, é publicitário e um dos praticantes apaixonados pela filosofia e resultados do sistema Mahamudra. A técnica, criada por Cesar Curti e um grupo de amigos brasileiros, mistura tudo o que está em alta no mundo fitness: treino funcional, crossfit, artes marciais, ioga, capoeira e meditação. Sem nenhuma moleza para os participantes, é claro. E é cada vez mais comum encontrar gente adepta aos circuitos modernos, desses que te desafiam em um treino vigoroso. Bati um papo com o Bruno para entender o que mudou depois que ele resolveu suar a camisa lá no parque Ibirapuera, em São Paulo.

Da academia para o parque
“Fiz seis anos de circo e, recentemente, estava fazendo musculação na academia – que é um mal necessário e daquelas coisas coisas boas da vida moderna, que se encaixa em qualquer horário. Mas eu sentia falta de atividades que trabalhassem o corpo e a força sem que eu tivesse que ficar parado, levantando pesos. Resolvi testar o Mahamudra, que tem uma visão meio holística de tudo. O seu corpo, na verdade, é uma consequência de escolhas globais de vida, não só de um treino. E eu já era essa pessoa, que gosta de acordar cedo, praticar exercícios e comer bem. Pratico Mahamudra três vezes por semana, mas ainda faço musculação para ganhar massa magra. Tenho o metabolismo muito acelerado e perco quase um quilo por aula – a musculação ainda é indispensável.”

O workout
“As aulas sempre acontecem em grupo – são cerca de 12 pessoas. Elas são acompanhadas por dois profissionais e começam com um aquecimento, mas é um aquecimento puxado. Dependendo do desafio já fico exausto nessa primeira fase! Em seguida fazemos o “workout” do dia [um tipo de circuito que reúne as modalidades mencionadas acima] e, para terminar, um alongamento e relaxamento (a parte boa, que a gente fecha o olho e respira fundo, deitado na grama). Depois rola uma confraternização na turma, coisa que achei que não ia curtir fazer, mas na terceira aula eu já estava falando uma palavra de incentivo e gritando ‘ uhuuu, Mahamudra’, hahaha.”

Resultado
“Meu corpo secou e ficou mais definido. Meu índice de gordura é muito baixo hoje. E os músculos não viciam nas séries porque elas não são repetitivas. A cada dia a aula acontece em um novo lugar e com novas posições e desafios. Muitas vezes eu acho que não vou aguentar, mas sempre dá certo. É possível adaptar as propostas ao seu nível físico. Fora que estar ao ar livre, tomando sol e acompanhado de um grupo empenhado é muito mais estimulante.”

O dia a dia
“Tive que mudar um pouco a rotina. Nos dias de Mahamudra acordo mais cedo do que o habitual e tomo uma café da manhã especial – um omelete de nove claras e tapioca com peito de peru. Claro, preciso pensar sempre se vou sair na noite anterior, mas os meus amigos já sabem, preciso dormir oito horas e à meia-noite já estou em casa. Isso não é realmente difícil para mim, porque eu já curtia esse ritmo. Mas tive que adaptar outras coisas, como a alimentação. Além desse café da manhã virei essas pessoas que comem boas proteínas e carboidratos, como frango e batata doce, e tomam shakes de proteína para dar conta do treinamento puxado. Do contrário, sumo!”

Interessou? A equipe do Mahamudra também está presente na região do ABC, em São Paulo, em Salvador e em Los Angeles. No parque Ibirapuera rola uma aula aberta todo último sábado do mês. Antes de sair por aí dando tudo de si vale lembrar que consultar um médico e entender como o seu corpo anda é fundamental para não acabar lesionado.

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