The Future of Aesthetics: diversidade ampliada deve reger o procedimento estético do futuro
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The Future of Aesthetics: diversidade ampliada deve reger o procedimento estético do futuro

por Vânia Goy - Conteúdo Patrocinado

O Brasil é referência quando o assunto é estética e, claro, procedimentos estéticos. Não por acaso fui convidada pela Allergan Aesthetics, líder global em estética médica e também em pesquisas de comportamento, a comentar o The Future of Aesthetics, relatório de tendências preparado pela marca e lançado em junho deste ano lá em Londres. Guardei segredo para, então, compilar os dados que mais me chamaram atenção no report que agora está disponível em português. O relatório baseia-se em pesquisas e análises robustas de dados de escuta social, pesquisas do setor, estudos acadêmicos e pesquisas globais proprietárias da Allergan Aesthetics sobre atitudes do consumidor e reúne a opinião de 15 conselheiros médicos e especialistas em estética distribuídos em 13 países diferentes, incluindo Brasil. Ele reforça também a expertise da Allergan Aesthetics em reconhecer as reais necessidades dos pacientes e antecipar como o comportamento da sociedade vai evoluir.

Por aqui, eu vou comentar os assuntos que mais me impactaram, mas se você quiser conhecer as 10 tendências reveladas no The Future of Aesthetics, é só acompanhar os canais da marca ou acessar o link.

Procedimento estético já foi algo reservado quase que exclusivamente a mulheres brancas de meia idade. Mas o cenário felizmente vem mudando não só em relação à idade, já que a aplicação de tratamentos minimamente invasivos, principalmente, acontece mais cedo. O Conselho Consultivo de Estética Negra da Grã-Bretanha, por exemplo, revelou, em uma pesquisa de 2020, que 62,5% dos profissionais acredita que seus pacientes não brancos não são representados neste mercado.

A falta de representatividade vai além de campanhas publicitárias: abrange ensaios e corpo clínico disposto a reinventar, inclusive, técnicas e abordagens tradicionais pautadas por rostos e corpos caucasianos. “Para determinadas gerações há muito estigma fundamentado no medo”, disse Funmi Fetto, colaboradora da Vogue inglesa, em um artigo. “Os procedimentos são seguros para pessoas negras? Esse é o tipo de preocupação recorrente já que comunidades negras ficaram, e ainda estão de fora de pesquisas clínicas e até das campanhas de procedimentos estéticos. Isso significava que não havia nada para ajudá-las a avaliar como [os tratamentos faciais] funcionariam na pele negra e, portanto, a crença geral era de que isso não foi criado pensando em nós”. E, apesar da falta de informação e representatividade, este é um mercado que cresce: 1.78 milhão de pacientes afro-americanos fizeram procedimentos cosméticos em 2020 contra 1.62 milhão em 2019.

“As noções clássicas do que é masculino e feminino também estão mudando rápido”, me disse Jonquille Chantrey, cirurgiã plástica, colaboradora do relatório e uma das maiores experts no assunto. “É claro que o formato de rosto com maxilar angulado ainda é um definidor de masculinidade, mas acompanhamos o crescimento de uma geração que não está mais somente interessada em estética, mas também, está interessada em aplicar o seu conceito sobre o tema.”

E são países asiáticos como o Japão, Coréia e China que lideram as mudanças: o ideal de rosto menos definido, com pele macia e lábios carnudos ganhou apelidos como ‘beauty boys’, ‘flower boys’ e até ‘little fresh meat’. Os fenômenos k-poppers coreanos virando hit até no Brasil dão uma pista desta expressão estética do futuro: é comum que eles usem make e, inclusive por isso, marcas de luxo já contratam embaixadores para falar de skincare e lançam linhas específicas de maquiagem para os homens.

E o Brasil já mostra a possível expansão em consultórios, ainda que o padrão local seja distante deste: enquanto os homens representam apenas 14,3% do mercado global de procedimentos não invasivos, segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica, por aqui, os pacientes que se declaram do sexo masculino já representam cerca de 30%, segundo experts consultados para o relatório da Allergan Aesthetics.

Para além do rosto com traços femininos ou masculinos, é importante observar que em torno de 1% dos adultos em todo o mundo não se identifica como homem ou como mulher, de acordo com pesquisa global feita com 19 mil pessoas pela Ipsos. E entre a geração Z esse número sobe para 4%. Para os jovens, gênero é um conceito cada vez mais mutável, que eles esperam que permaneça fluido ao longo de suas vidas. Lígia Colucci*, dermatologista brasileira e conselheira do report de tendências feito pela Allergan Aesthetics, concorda que não há gênero em uma consulta, mas um refinamento de desejos combinados a técnicas que expressam personalidade. “O mais importante é estarmos abertos às possibilidades”. E não esqueçam, antes de realizar um procedimento estético, é super importante se informar, procurar um profissional de saúde habilitado para tirar todas as suas dúvidas.

Temos muito para falar sobre esse assunto e por isso, em breve voltarei aqui para falar mais um pouco sobre o relatório global The Future of Aesthetics. Aguardem!

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* Lígia Colucci (CRM-MG 35387)

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